Chupeta
A chupeta ou seus precursores foram empregados desde que o homem começou a buscar alternativas para resolver os problemas do seu cotidiano. Foram utilizadas tanto para acalmar quanto para nutrir.
Objetos como as bolinhas de pano, contendo alimentos para a criança chupar, ficaram imortalizados em telas e livros, outros feitos materiais não perecíveis (barro, marfim, coral, rolha, entre outros) resistiram ao tempo. Os mordedores deram origem a à chupeta, como a conhecemos hoje.
A chupeta foi utilizada para estimular a sucção de crianças neuropatas ou coordenar a sucção-deglutição-respiração, antecipando o início da alimentação por via oral de bebês prematuros, hoje nesses casos dá-se preferência à estimulação feita com dedo enluvado, feita por um fonoaudiólogo. Ela já foi indicada para previnir a Morte Súbita do Berço, mas isso é questionado. Recomenda-se que seja evitada, mas que caso seja introduzida isso ocorra só após a amamentação estar bem estabelecida.
Quando a criança demonstrar tal necessidade emocional, deve-se escolher uma chupeta que esteja de acordo com as normas de segurança. Desaconselha-se colocar fitas ou correntes, tanto para evitar o perigo de asfixia (estrangulamento) quanto para limitar seu uso, uma vez que os efeitos prejudiciais se associam à freqüência, duração e intensidade de utilização.
Para que as repercussões desse hábito não se reflitam sobre a dentição e a fala, ele deve ser descontinuado antes do início da erupção da dentição definitiva (3-4 anos).
Como serve de veículo de infecção deve ser lavada e trocada com freqüência e os dentes devem ser bem escovados, dando-se preferência para as de silicone.
A decisão de introduzir ou não chupeta é da família. Cabe aos profissionais, no entanto, oferecerem orientações para que ela seja dada no momento e por tempo adequados para que usufruam de seus benefícios sem comprometer a saúde da criança.
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